A Microsoft Inicia Oficialmente a Substituição do Hotmail pelo Outlook.com hoje.

Em julho do ano passado, a Microsoft deu um passo que pegou todo mundo de surpresa, lançando o seu novíssimo Outlook.com. A turma ficou de boca aberta, principalmente aqueles que viam o hotmail entrar, o antigo correio eletrônico da Microsoft, como algo meio ultrapassado, daqueles que já tinham passado da hora de aposentar.

A grande estrela desse show é a aparência do Outlook.com, que passou por uma reformulação total. E olha, o visual desse novo email tá mais moderno do que nunca, e ele combina que é uma beleza com os novos produtos da Microsoft, que são a cara do Windows 8.

A Microsoft começou meio devagar, lançando o serviço de forma discreta, sem muita pompa e circunstância, se é que você me entende. Mas agora, meus amigos, as coisas mudaram. Eles estão prontos pra botar a boca no trombone e mostrar pro mundo inteiro todas as coisas legais que o Outlook.com oferece. E de quebra, eles querem provar que esse email pode bater de frente com o Gmail, o queridinho da Google.

Pode acreditar, a hora certa chegou! Segundo a Microsoft, até então o Outlook.com tava meio que numa fase de teste. Sabe como é, ainda não tinha rolado um lançamento oficial pra valer. Mas agora, isso mudou. A diretora da Microsoft, Dharmesh Mehta, disse pro pessoal do The Verge que o “Outlook.com está saindo da versão de experimentação”.

Então, não só vão tirar aquele “preview” do nome do serviço, como também tão planejando uma campanha de marketing agressiva. Os caras do departamento de marketing da Microsoft gastaram uma grana preta em comerciais pra TV, internet e rádio. Eles vão começar a exibir a campanha nos Estados Unidos e depois vão espalhar pelo mundo, aos poucos. Só que não disseram quanto foi o investimento nem quando vão mostrar os comerciais em cada país. É segredo!

Mas a história não para por aí. Mehta também soltou o verbo sobre como o público abraçou o Outlook.com muito mais rápido do que eles imaginavam. De acordo com ela, já são mais de 60 milhões de pessoas usando esse novo email. E o mais impressionante é que a maioria dessas contas são novinhas em folha, não são só aquelas pessoas que trocaram o Hotmail por ele.

Pra você ter uma ideia, um terço desses novos usuários já tinha conta no Gmail. E outros 20 milhões vieram de outros serviços de email. O restante se divide entre quem veio do Hotmail e usuários de outros serviços.

A Microsoft quer conquistar a galera e mostrar que a mudança pro Outlook.com vale a pena. E o melhor de tudo é que eles garantem que seus endereços de email, contatos e todas as informações vão ficar intactos, não vai ter nada perdido no caminho. Mas relaxa, ninguém vai ser obrigado a mudar, se você quiser continuar firme e forte com o Hotmail, pode ficar tranquilo. É tudo por sua conta e risco.

A tecnologia blockchain chegou aos bancos; o que devemos esperar?

Em quase toda conversa sobre tecnologias que devem se tornar populares em breve, o blockchain costuma ser debatido. A inovação, que surgiu junto com a bitcoin e que já explicamos detalhadamente neste post, costuma ser referência quando o assunto é autenticação e segurança. Até por isso, a tecnologia é constantemente relacionada a rastreabilidade de produtos — diamantes, dinheiro e até atum. Tudo para evitar transações fraudulentas. É de se imaginar, então, que bancos estejam olhando com carinho para o blockchain.

Recentemente, uma pesquisa da IBM com 200 bancos globais mostrou que essa inovação vem para ficar. Segundo o estudo, 15% dos bancos já estarão usando a tecnologia até o final de 2017. Além desses, outros 65% disseram que devem abraçar a inovação em breve. A projeção da empresa é que até 2020 quase todos os bancos utilizem a tecnologia.

No Brasil, alguns bancos como Itaú e Bradesco já demonstraram interesse na tecnologia. Os dois bancos aderiram ao consórcio da R3, empresa estadunidense de inovação. A ideia é que todas essas instituições financeiras desenvolvam aplicações para o blockchain. Fernando Freitas, gerente de inovação do Bradesco, deixa claro que essa colaboração entre os bancos é necessária para que a tecnologia seja aplicada em um futuro próximo.

“Essa tecnologia só faz sentido quando ela é empregada de forma distribuída. E o Bradesco vai trabalhar com outros bancos brasileiros e estrangeiros para implementá-la”, diz.

Por mais que a bitcoin exista desde 2010, não há padronização do blockchain. Todo mundo está buscando uma padronização, como foi com a internet na década de 90.

Segundo Fernando, o Bradesco já trabalha há pelo menos um ano com uma equipe para ajudar nessa padronização e aplicar a tecnologia no atendimento ao consumidor final. Até agora foram feitos alguns testes. Fernando conta que em um deles é para conseguir financiar uma cadeia de valor, garantindo que todos os contratos estejam no blockchain. Ou seja: garantir que aquele contrato vai ser honrado ao confirmar que o agente em questão já honrou outros.

Outro teste que o banco tem feito envolvem as fraudes: “Estamos olhando a possibilidade de conseguir compartilhar possíveis máquinas fraudulentas com todos os agentes financeiros”, afirma. Assim seria possível mostrar quais são as fraudes e de onde vieram, criando uma rede de segurança com todos os bancos, como por exemplo a www.caixa.gov.br que é um governo público.

Blockchain: reflexo do futuro do dinheiro

Fernando concorda que estamos caminhando para um futuro com cada vez mais dinheiro de papel. “As economias mais maduras têm menos moedas circulantes”, diz. Para ele, o blockchain pode ser uma das tecnologias essenciais para esse futuro. “Ele distribuí a transação entre todos os agentes e de forma simultânea, com uma imutabilidade que ninguém consegue alterar”, diz.

A expectativa de Fernando é que essa tecnologia atinja o consumidor final em um curto período de tempo: de 12 a 24 meses. Para o gerente, não há a necessidade do cliente entender perfeitamente do que se trata o blockchain:

Ninguém pergunta como é a tecnologia da internet. Você só sabe que funciona.

Para ele, a explicação mais objetiva do que é o blockchain é a seguinte: “É uma tecnologia que permite a segurança sem um agente central. Todos os agentes do ecossistema conseguem fazer”, diz.

Brasileiros desenvolvem biovidro capaz de regenerar ferimentos

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um vidro especial que pode ser utilizado para regenerar ferimentos. Conhecido como biovidro, ele tem composição semelhante a um vidro comum, mas com alguns elementos e concentrações diferentes. Diferente do vidro de janela, que é feito principalmente de sílica, o biovidro pode ser feito de diferentes formas – das maleáveis às rígidas, ja pensou poder comprar e usar o rastreamento correios para chegar em sua casa?

Ele pode ser usado em implantes dentários, ortopédicos ou como fibra, para regenerar ferimentos na pele. Nesse último caso, o material é flexível e maleável. Basta colocá-lo na pele, com uma bandagem, e observar a cicatrização mais rápida.

A tecnologia não é completamente nova. O biovidro foi criado no final da década de 1960 na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. O material é usado em ossos, mas tem muitas limitações – como ser muito frágil e ter tendência a cristalização (impedindo a produção de peças tridimensionais, fibras e outras estruturas).

Já o que está sendo testado na UFSCar tem uma nova fórmula que evita a cristalização do material – o que permite que seja usado de diferentes maneiras.

O biovidro na pele

“Em contato com a ferida ou pele exposta, ele [o biovidro] começa a dissolver, se reintegrando ao corpo e acelera a regeneração”, explica Marina Trevelin Souza, uma das pesquisadoras responsáveis pela descoberta, à rádio EBC. Conforme o material dissolve, libera íons no local. As células entendem o estímulo químico e passam a se proliferar e fechar a ferida.

O material, segundo a pesquisadora, não provoca inflamações. “Por ele ter uma composição muito parecida com o que temos, o corpo não cria nenhuma reação inflamatória exacerbada” comenta.

Além disso, o material é bactericida, evitando possíveis infecções no local e permitindo acelerar ainda mais a formação de cicatrizes e vasos sanguíneos. Segundo a pesquisadora, a inovação foi pensada para feridas complexas, como queimaduras de terceiro grau.

Foram feitos testes tanto in vitro (aplicado em tecidos biológicos no laboratório), quanto in vivo (com animais). No segundo caso, perceberam que houve menos formação de queloides, o que significa que o biovidro é capaz de gerar cicatrizes esteticamente menos agressivas.

Outras aplicações do biovidro

Nos ossos, o efeito é semelhante: o biovidro entra em contato com o osso e estimulam as células. “Esse estímulo é provocado pela liberação de certos tipos de íons que, quando absorvidos pelas células ósseas, ativam genes relacionados ao processo de proliferação celular”, comenta Marina à Revista Fapesp.

O biovidro também pode ser usado em forma de pó, ajudando na regeneração tanto de feridas na pele, quanto nervos, dentes ou fraturas ósseas.

Os cientistas também pensam em uma aplicação que chamam de biofuncionalização. Nela, o biovidro é usado como recobrimento de implantes. “Recobrimos próteses ortopédicas e odontológicas (metálicas ou cerâmicas) com uma camada de vidro bioativo em sua superfície”, explica Marina à revista Fapesp. “Isso também acelera o processo de osteointegração e previne infecções. Além disso, essa camada não compromete as propriedades do material do implante, porque ela é totalmente reabsorvida pelo organismo após alguns dias”, conclui.

O futuro do biovidro no Brasil

A tecnologia foi licenciada em duas patentes para a Vetra, uma empresa formada por ex-alunos do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar. Além de Marina, outros sócios são Clever Ricardo Chinaglia e Murilo Camuri Crovace, todos pesquisadores.

Os testes foram feitos em uma rede com mais de 64 pesquisadores de diferentes universidades, como USP e Unicamp. Ainda faltam os testes clínicos, que são feitos em humanos. Após essa fase, é necessário conseguir aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Esse processo, por ser complexo, demora um pouco. A pesquisadora estima que serão ao menos três anos para podermos ver o biovidro no mercado.

Qual a maior utilidade do biovidro para você?

Brasileiro, Miguel Nicolelis está mais perto de fazer paralíticos andarem

Na Copa do Mundo de 2014 um paciente paraplégico, equipado com um exoesqueleto, deu o pontapé inicial do torneio. Ele era integrante do projeto Andar de Novo, liderado pelo neurocientista paulista Miguel Nicolelis, um dos principais nomes entre os neurocientistas que buscam ajudar as pessoas a recuperarem seus movimentos, é surpreendente como um paulistano está se destacando em meio a tantos outros profissionais de outras cidade do Brasil, levando em conta o busca cep podemos ter ideia da quantidade de municípios do Brasil.

O exoesqueleto controlado pelo paciente Juliano Alves era controlado por uma interface cérebro-máquina (ICM), foco das pesquisas de Nicolelis. Recentemente, em 2016, o neurocientista e sua equipe publicaram na revista Scientific Reports, do grupo Nature (um dos mais respeitados na área acadêmica), o primeiro artigo mostrando os primeiros resultados da pesquisa, iniciada em 2013. E eles são um tanto otimistas.

O texto diz que oito pacientes (seis homens e duas mulheres) que haviam perdido os movimentos das pernas por lesões na coluna vertebral conseguiram recuperar parte das sensações e controle musculares dos membros inferiores — em alguns casos retomando até mesmo a vida sexual de alguns.

Após uma série de treinamentos com os dispositivos cérebro-máquina, por doze meses, quatro dos pacientes melhoraram seu status de paralisia completa ou quase completa para paralisia parcial, na qual existe sensação tátil e controle muscular, mesmo que sem força para se manter em pé sem auxílio externo.

Em um vídeo no Facebook, Nicolelis comenta: “penso que esses resultados são únicos e levantam a hipótese de que no futuro as interfaces cérebro-máquina podem não ser somente uma tecnologia assistiva para restaurar a mobilidade. A combinação das interfaces cérebro-máquina pode levar a um novo tratamento. ”

A fala de Nicolelis, embora otimista, ainda é contida. Há muito chão pela frente. Em entrevista ao site Motherboard, ele comenta que ainda não é o momento em falar em cura. “Eu não falaria em cura porque é prematuro, bem prematuro”, diz. “Mas só de você ter uma terapia para uma moléstia que até hoje não tinha terapia é um passo significativo”, afirma.

Como foi o processo para ajudar os pacientes com paralisia a se recuperarem

Além das ferramentas de interface cérebro-máquina, os pesquisadores utilizaram eletroencefalógrafos, óculos de realidade virtual, exoesqueletos e mecanismos de auxílio à locomoção. Além disso, foram meses de fisioterapia, neuro-reabilitação, acompanhamento psicológico e médico.

Nicolelis acredita que, anatomicamente falando, muitas das fibras da medula não foram destruídas, apenas permaneceram desacordada durante anos. O que seu tratamento fez foi despertá-las.

Os pacientes usavam um avatar em ambiente de realidade virtual, ao mesmo tempo em que estavam equipados com um gorro revestido de 11 eletrodos que acompanhava sua movimentação. O exoesqueleto causava sensações táteis no corpo para ajudar o cérebro a treinar. Quando seu avatar, em realidade virtual, andava na areia, por exemplo, a máquina simulava uma pressão diferente em seus pés, para que o cérebro tentasse reconhecer a diferença e sentisse que ele está se movendo sozinho, não com a ajuda de aparelhos.

A teoria de Nicolelis é que esse processo estimula mudanças no cérebro, mas também na medula espinhal. Embora a hipótese não tenha sido provada, os resultados vão nesse caminho.

Aumento de ataques de tubarão pode ser causado pelo aquecimento global

Em 2015, 98 ataques de tubarão foram registrados, ou seja, se você calcula prazo do ano isso dará aproximadamente 1 ataque a cada 4 dias. Esse número é recorde, segundo arquivo do Museu de História Natural da Flórida (EUA). O aumento pode estar relacionado ao aquecimento global.  Altas temperaturas comprometem a fonte de alimento dos animais e os obrigam a mudarem suas rotas.

Tubarões habitam o planeta há aproximadamente 400 bilhões de anos. São animais extremamente resistentes e adaptáveis. No entanto, nunca precisaram lidar com um número tão grande de seres humanos no oceano. O calor intenso leva mais pessoas para a água, invadindo o habitat natural dessas criaturas. No mar, qualquer banhista, surfista ou mergulhador está sujeito a sofrer um ataque.

Os animais também podem estar mudando suas rotas e áreas de caça por causa do aumento da temperatura do oceano . Segundo o site Sharks World, o aquecimento global pode estar reduzindo o estoque de alimento disponível nas áreas onde estão acostumados a viver. Há espécies de peixes que não se adaptam bem à água quente.

Além disso, temperaturas mais altas estão afetando a saúde dos corais em certas regiões, locais que abrigam uma  grande variedade de peixes. Por isso, tubarões estão sendo obrigados a migrar para áreas que ainda apresentam fontes de alimento. Muitas delas podem ficar em praias de áreas de mergulho frequentadas por humanos, como o litoral da Califórnia e o Havaí.

Ataques de tubarão aumentam nos Estados Unidos

De acordo com o National Geographic, os estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul registraram 55 ataques entre 1905 e 2014. Só em 2015, foram 10. No Havaí, o número também aumentou consideravelmente, levando pesquisadores a procurar pelo motivo.

Pesquisadores do Instituto de Biologia Marinha do Havaí (HIMB) marcaram tubarões-tigre nas ilhas de Oahu e Maui. Segundo o site Tech Times, eles descobriram que os animais se estabelecem perto de Maui porque a região está repleta de recifes de coral e alimentos. Mas as criaturas também podem estar ampliando sua área de caça por causa do aquecimento da água. Algumas espécies acabam invadindo praias frequentadas por seres humanos.

Apesar dessas conclusões, os pesquisadores acreditam que o aumento do número de ataques de tubarão é causado por mais pessoas na água, incentivadas pelo clima quente. James Sulikowski, professor da Universidade da Nova Inglaterra e especialista em tubarões, concorda com a ideia. Em entrevista à Vice, afirmou: “Você poderia dizer que as mudanças climáticas são um fator? Com certeza. Mais pessoas indo à praia, mais pessoas dentro da água por causa do calor”.

Mas o professor afirma que é preciso sim analisar todos os fatores para entender por que ataques de tubarão estão aumentando. “Há mais pesca recreativa que funciona como isca? Eles estão se movendo para mais perto da costa? E os padrões climáticos? Influenciam?”, questiona.

Quem sofre a maior ameaça? Tubarões ou humanos?

Segundo o site Eco Watch, tubarões estão em perigo – muito mais do que humanos. Cientistas estimam que 100 milhões são mortos todos os anos pela pesca comercial.

Esse número é trágico e deve ser reduzido para evitar que entrem em perigo de extinção. Além disso, esses e outros animais já estão sendo afetados pelas mudanças climáticas, causadas por humanos.

Tubarões são resistentes e adaptáveis. Mas ninguém garante que terão chances de sobreviver caso suas fontes de alimento se tornem muito escassas. Outros desastres naturais causados pelas mudanças climáticas, como o derretimento das geleiras, também podem afetar o habitat natural dessas criaturas.

Tubarões são criaturas importantes

Tubarões estão no topo da cadeia alimentar e são importantes para manter o equilíbrio dos oceanos.  “Se você analisar o mundo todo, há populações [de tubarões] declinando, com certeza”, diz James. “Mas o ponto principal é que eles representam um papel importante no ecossistema. Quando você anula o predador principal, coisas ficam fora de balanço. Você acaba ganhando montes de leões-marinhos que parecem fofos, mas são predadores ferozes e podem realmente estragar o ecossistema”, conclui.

James acrescenta que pessoas julgam tubarões como criaturas “malvadas” por atacarem humanos. Mas a verdade é que esses acidentes só acontecem quando os animais as confundem com comida ou se sentem ameaçados. Ele explica que há uma grande quantidade de pesca recreativa acontecendo perto de onde acontecem os ataques de tubarão. Outros fatores também podem atrai-los, como uma pulseira brilhante ou água turva.

Para evitar ataques de tubarão, James aconselha: fique fora da água durante o amanhecer e o entardecer, não use muitos acessórios brilhantes e fique longe de locais onde há pesca.

Se um tubarão aparecer, saia da água calmamente. “Na maioria das vezes, nada vai acontecer. Se você for mordido por um tubarão, meu conselho para você é jogar na loteria, pois suas chances são praticamente as mesmas”, brinca.

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SuperBetter: um jogo que te ajuda a viver melhor

Viver significa enfrentar desafios como excesso de trabalho, falta de tempo, problemas de saúde e desilusões amorosas. Para Jane McGonigal, criadora do jogo SuperBetter, manter bons hábitos pode ser a chave para driblar esses empecilhos e viver melhor .

O objetivo do game é fazer o usuário cumprir várias tarefas rápidas que melhoram a rotina, como beber bastante água, andar mais a pé e abraçar a si mesmo. Além disso, o jogador precisa enfrentar vilões como autocrítica exacerbada, sedentarismo e egoísmo.

Quem cumpre as tarefas direitinho alcança uma vitória épica, que pode ser, por exemplo, parar de fumar, se recuperar de um divórcio difícil ou se restabelecer após algum tipo de trauma. O SuperBetter, portanto, te deixa mais forte de verdade.

Por que jogar?

Por muitos motivos: fortalecer um relacionamento, adquirir uma nova habilidade, encontrar a sua vocação profissional, perseguir um sonho de infância ou simplesmente viver uma rotina mais leve.

O SuperBetter é, também, indicado para pessoas que sofrem com problemas emocionais. Ansiedade e depressão podem ser controladas por meio das tarefas diárias, que visam restabelecer a autoestima, fazendo a pessoa acreditar no seu potencial. O usuário pode, também, se tornar mais organizado e menos estressado, já que adotará hábitos de vida mais saudáveis.

No caso de problemas físicos, o jogo auxilia na superação de traumas causados por acidentes, ou até mesmo na diminuição de dores resultantes de doenças crônicas. Jane é prova de que o SuperBetter pode auxiliar pessoas que passam por esses infortúnios a viver melhor.

Em 2009, precisava se recuperar de um acidente que causou uma lesão em seu cérebro. Tinha dificuldades de concentração e acabava sofrendo para enfrentar as tarefas do dia a dia. A ideia de desenvolver o projeto surgiu nesse momento.

Como especialista em jogos, pensou em uma plataforma que trouxesse motivação para superar diferentes obstáculos. Outras pessoas ficaram interessadas e o resultado foi o SuperBetter.

Ajuda mútua e empatia

Quando jogamos qualquer tipo de game, precisamos dispor de alguns artifícios, como coragem, determinação e criatividade. No caso do SuperBetter, o raciocínio é o mesmo. Você irá reunir suas melhores qualidades, enfrentar desafios, vilões e vencer. Nesse caso, no entanto, é tudo real. Tudo o que acontece dentro do jogo é aplicado no seu cotidiano.

O SuperBetter não é feito para ser jogado sozinho. É possível convidar parceiros que ajudam a completar as tarefas, convidando amigos do pelo gmail entrar ou encontrando outros jogadores dentro do jogo. Essa é uma forma de desenvolver empatia entre as pessoas, que passam a caminhar juntas por uma vida melhor, ajudando-se de forma mútua.

Além disso, quem atinge seus objetivos é classificado como fonte de inspiração para os outros usuários.

“Jogar pode fazer do mundo um lugar melhor”

Para Jane McGonigal, os jogos podem trazer soluções para resolver os problemas do mundo real. Praticar pode ser útil para o desenvolvimento da memória e da percepção, além de incentivar a resolução de problemas.

Outras empresas já tiveram a iniciativa de desenvolver jogos que aprimorar as habilidades mentais e são didáticos, ou seja, têm o objetivo de ensinar. World Of Warcraft, por exemplo, é um jogo de fantasia que dá aos jogadores habilidades para salvarem mundos, aprendendo hábitos de heróis.

Há, também, jogos que têm foco no aprendizado de uma habilidade específica, como falar uma nova língua. O aplicativo MindSnacks, por exemplo, conta com nove jogos que podem ser usados por adultos e crianças que desejam aprender francês.

Para jogar o SuperBetter, basta baixar o aplicativo, que é gratuito. Já baixou? Conte para a gente se para você funcionou e te fez viver melhor.